Os telemóveis são aparelhos mortíferos

Tradução e resumo do inglês da página
www.tuberose.com/Cell_Phones.html


Os telemóveis, computadores, fornos microondas, rádios, televisores, painéis electrónicos das paragens de autocarros, torres celulares, radares, e outros equipamentos electrónicos, pela emissão de rádio-frequências, nalguns casos na forma de microondas, interferem com todas as funções do cérebro, dificultam a circulação sanguínea no cérebro, produzem quebras no ADN e alterações genéticas permanentes que passam de pais para filhos, causando cancros, tumores cerebrais e perda progressiva de faculdades mentais, entre outros problemas.

1. Um estudo maioritariamente financiado pela União Europeia decorrido entre 2000 e 2004, chamado “Reflex”, conduzido por 12 grupos de pesquisa em 7 países da União Europeia, coordenado pelo grupo alemão Verum, sobre os efeitos de radiação em células humanas e animais em laboratório, mostrou que as ondas de rádio emitidas por telemóveis prejudicam as células e danificam o ADN em condições de laboratório. Não provou constituírem os telemóveis um risco para a saúde, mas concluiu ser necessária mais pesquisa, nomeadamente fora de laboratório. Após exposição a radiação electromagnética tipicamente emitida por telemóveis, as células mostraram um aumento de quebras no ADN, danos que não puderam ser sempre reparados pela célula, tornando-se permanentes e reproduzindo-se, criando células mutantes, que são uma causa possível de cancro.

2. No estudo usou-se radiação com uma Taxa de Absorção Específica (SAR em inglês) entre 0,3 e 2 watts por quilograma. A maioria dos telemóveis emite sinais de rádio com níveis de SAR entre 0,5 e 1 W/kg. SAR é uma medida da taxa de absorção de energia de rádio em tecidos corporais, e o limite recomendado pela Comissão Internacional de Protecção da Radiação Não-Ionizante é de 2W/kg. O estudo também mediu outros efeitos nocivos em células. Devido ao ambiente de laboratório, os pesquisadores não puderam provar quaisquer riscos para a saúde, mas disseram também que “os efeitos genotóxicos e fenotípicos claramente requerem mais estudos (…) em animais e humanos voluntários.”. O líder do estudo, Franz Adlkofer, recomendou a não utilização de telemóveis quando se dispõe de telefones fixos, e a utilização de telemóveis com auscultadores. Nenhum dos 6 maiores fabricantes de telemóveis responderam imediatamente ao estudo, mas uma empresa alemã chamada G-Hanz lançou em Hong Komg um telemóvel que reclama não produzir radiação nociva, por ter sinais de rádio mais fracos.

3. Um estudo pela autoridade finlandesa de segurança nuclear e radiológica descobriu que a radiação emitida por telemóveis pode produzir mudanças em células humanas que podem afectar o cérebro; que a exposição a radiação de telemóveis pode causar um aumento de actividade em centenas de proteínas em células humanas, em ambiente de laboratório. O estudo, cujas descobertas iniciais foram anunciadas em Junho de 2002, levanta novas questões sobre se a radiação dos telemóveis pode enfraquecer o escudo de protecção sangue-cérebro contra substâncias nocivas. O estudo focou-se nas mudanças em células que alinham veias (line blood vessels) e se essas mudanças podem enfraquecer o funcionamento da barreira sangue-cérebro, que previne a passagem da corrente sanguínea para o cérebro de substâncias potencialmente nocivas.

4. Este estudo também descobriu que 1 hora de exposição a radiação de telemóveis causa a diminuição de tamanho de células humanas em laboratório. Os pesquisadores pensam que essa resposta só ocorre quando a célula está danificada. Nos humanos, tais mudanças podem desactivar o funcionamento de mecanismos de defesa de entrada de substâncias nocivas no cérebro a partir da corrente sanguínea. As mudanças nas células induzidas por radiação também podem interferir no normal processo de morte das células por apoptose. Se as células “marcadas” para morrer não morrem, podem-se formar tumores. O estudo descobriu que uma proteína chamada hsp27, ligada ao funcionamento da barreira sangue-cérebro, mostrava uma actividade acrescida devido a irradiação, e apontou a possibilidade de essa sobre-actividade poder tornar a barreira sangue-cérebro mais permeável. Uma sobre-actividade das proteínas pode causar uma anormal diminuição de tamanho das células, criando espaços vazios entre elas por onde podem passar algumas moléculas.

5. Cerca de 1.000 pessoas morrem por ano devido a acidentes de automóvel relacionados com telemóveis. De acordo com um estudo da Universidade de Toronto, durante os primeiros 15 minutos de uma chamada, as hipóteses de se ter um acidente de viação quadruplicam. De acordo com um estudo conduzido pelo New England Journal of Medicine, com resultados publicados em Fevereiro de 1997, o risco de falar ao telemóvel enquanto se conduz são comparáveis a conduzir com o limite legal de álcool no sangue, e que os utentes de telemóvel estão 4 a 5% mais sujeitos a ter acidentes de viação do que os não utentes.

6. Tal como as televisões, sistemas de alarme, computadores, e quaisquer outros aparelhos eléctricos, os telemóveis emitem radiação electromagnética. Nos EUA os telemóveis operam em frequências entre os 800 e os 2.400 Megahertz (Mhz). Nessas frequências a radiação é produzida na forma de radiofrequência não-ionizante. Os rádios AM/FM, as televisões VHF/UHF e os telefones sem fios funcionam em frequências de rádio mais baixas que as dos telemóveis, e os fornos microondas, os radares e as estações de satélite funcionam com frequências mais altas. A radiação de radiofrequência é diferente da radiação ionizante. Esta é produzida por máquinas de raios-X e monitores de televisão e computador que tenham tubos de raios catódicos.
O nível de exposição pessoal à radiação de um telemóvel depende de vários factores, como a quantidade de tráfego de chamadas, a qualidade da transmissão e a distância à antena mais próxima. A principal fonte de radiofrequências num telemóvel é a sua antena. A quantidade de radiação absorvida decresce rapidamente com a distância entre a antena e o corpo humano.

7. Hoje em dia há cada vez mais evidências de como a radiação pulsada de baixa intensidade, emitida por um telemóvel, pode exercer influências subtis que têm sérias consequências de saúde. O nosso corpo é um instrumento electroquímico de grande sensibilidade, cujo funcionamento é determinado por vários tipos de processos eléctricos, cada um com a sua frequência, sendo algumas delas similares às usadas pelos telemóveis, nomeadamente as utilizadas pelo cérebro. Adicionalmente, os telemóveis estão associados a um aumento de 200 a 300% de tumores neuroepiteliais, que ocorrem no lado do cérebro onde o telemóvel é mais vezes encostado, além de vários outros danos cerebrais irreversíveis e cancro.

8. Nuns meros 10 minutos um telemóvel é capaz de provocar danos cerebrais ao nível da divisão de células, provocando cancro, sugere um novo estudo conduzido pelo Instituto Weizmann de Ciência em Israel e publicado no Biochemical Journal. Neste novo estudo, as mudanças verificadas nos processos biológicos começaram com um nível de radiação menor do que o tipicamente usado por um telemóvel, 875 Mhz, mesmo sem ocorrer aquecimento.

9. O cérebro tem um pico de absorção de radiação na banda UHF, em que os telemóveis funcionam. As células ficam permanentemente danificadas por radiação de telemóveis. Esta danificação celular é maximizada com radiação de baixa intensidade, e herdada entre gerações. A produção de histamina, que provoca espasmos brônquicos, quase dobra após a exposição a transmissões de telefones celulares. Os telemóveis também reduzem a eficácia de drogas anti-asmáticas, e atrasam a recuperação de doenças. Cientistas militares britânicos descobriram que as transmissões celulares provocam disfunções nos locais do cérebro ligados à memória e à aprendizagem, causando esquecimento e confusão súbita. Outros estudos mostram que os sinais electromagnéticos dos telemóveis reduzem as capacidades de concentração, cálculo, e coordenação de actividades complexas, tais como conduzir um automóvel.

10. O telemóvel é sem dúvida o aparelho mais radioactivo já inventado, além do forno de microondas, mas as pessoas encostam-nos à cabeça – a parte mais sensível do corpo humano. Um aparelho medidor de radiação mostra um nível demasiado alto de radiação a 30 metros de um telemóvel. Os telemóveis emitem microondas, e os cérebros humanos absorvem até 60 por cento dessa energia.

11. Já existem cerca de 15.000 estudos científicos sobre o assunto. Foi descoberto que pequenas quantidades de energia, quando aplicadas eficazmente, podem ter o mesmo efeito que grandes doses de químicos. O mais fraco campo de energia electromagnética influencia tecidos vivos. Há mais de 60 estudos epidemiológicos que mostram que a radiação electromagnética aumenta a quantidade de tumores cerebrais na população humana. Dois desses estudos centram-se na radiação emitida por telemóveis. Um cancro pode demorar décadas a desenvolver-se, mas há efeitos agudos que aparecem após poucos minutos de conversação.

12. Após dois minutos de conversação, os impulsos de um telemóvel rompem a barreira sangue-cérebro, que isola o cérebro de eventuais proteínas destruidoras e venenos que possam entrar no sangue. O Professor Leif Salford, um neurologista que conduziu um estudo nesta área, diz que devemos ter em consideração que doenças como a de Alzheimer estão ligadas a certas proteínas encontradas no cérebro.

13. Em vez de ser mais uma actividade medianamente perigosa, um estudo conduzido pelo Departamento de Energia dos EUA mostrou que o uso de um telemóvel danifica severamente a memória e aumenta perigosamente os tempos de reacção na condução. Os sistemas de mãos-livres ainda são piores, porque emitem em média 10 vezes mais radiação que interfere com o cérebro, do que encostar o telemóvel ao ouvido. Um estudo da Universidade de Toronto indica que o risco-extra de poder provocar um acidente de viação, causado pelo telemóvel, persiste até 15 minutos após o fim de uma chamada.

14. É comparável ao risco de ter um acidente de automóvel quando se está muito bêbedo, diz o Dr. Chris Runball, presidente da comissão de emergência médica da Associação Médica da Colúmbia Britânica, Canadá. Os telemóveis emitem sinais pulsados que penetram no crânio, de modo semelhante a uma pessoa receber marteladas contínuas na cabeça. Tão venenosa como o fumo do tabaco e ainda mais difícil de remediar, a poluição de rádio-frequências e microondas emitida por telemóveis coloca riscos invisíveis mas significativos não só a quem faz a chamada mas também às pessoas que se encontram perto, particularmente crianças dentro de automóveis, que amplificam a transmissão das radiações devido à sua estrutura metálica. Os sinais de telemóvel danificam a capacidade dos glóbulos brancos prevenirem infecções, por rompimento das comunicações electromagnéticas do sistema imunitário humano. Os telefones e as torres celulares aceleram o envelhecimento, aumento de mortes de células, e cancros, devido à poluição electromagnética que produzem.

15. Com a repetida e prolongada interferência das pulsações do telemóvel nas comunicações electro-químicas do cérebro, cria-se rapidamente uma situação de dores de cabeça, fadiga, letargia, náusea, tonturas, depressão, e até arteriosclerose, diminuição de hemoglobina nos glóbulos vermelhos, maior número de doenças e ataques de coração, esclerose múltipla, e doenças de Parkinson e Alzheimer, como tem sido demonstrado em diversos estudos. Além disso, os telemóveis podem ainda modificar estados de ânimo. Especialmente em cérebros e corpos com desequilíbrios de certos minerais e hormonas, a depressão, suicídio, raiva e violência podem resultar quando os níveis de cálcio e de serotonina são modificados pelas transmissões de telemóvel.

16. George Carlo, cientista no ramo da saúde nos EUA, diz que alguns raros tumores no lado exterior do cérebro subiram para mais do dobro entre utentes de telemóvel; que os telemóveis provocam danos genéticos irreversíveis que levam ao cancro; recomenda um evitamento prudente do seu uso, após descobrir que todos os modelos de telemóveis testados pela sua equipa ultrapassavam os limites de absorção de rádio-frequências fixados pela Comissão Federal de Comunicações dos EUA. Diz ainda que, como um telemóvel procura permanente o contacto com a torre mais próxima, o maior risco para a saúde está na longa e repetida exposição diária a telemóveis em modo stand-by. Os auscultadoes para telemóvel não resolvem esse risco completamente. Quanto mais uma pessoa usa um telemóvel, mais aumenta a destruição celular e os riscos para a saúde.

17. Perturbações do sono são comuns entre pessoas expostas a altos níveis de poluição electromagnética. Esses campos de energia afectam o sistema nervoso central e o sistema imunitário no homem. A exposição crónica a frequências electromagnéticas tem relação com mudanças significativas de padrões fisiológicos. O impacto em iões de cálcio, que mantêm funções normais em tecidos cerebrais, foi descoberto em experiências. A rádio-frequência modulada por amplitude, ou ondas AM, pode influenciar as células nervosas de várias espécies animais incluindo o homem.

18. Mesmo níveis bastante baixos de radiação electromagnética podem alterar os ritmos de sono no ser humano, afectar a capacidade de lutar contra o cancro pelos danos no sistema imunitário, e alterar a natureza dos sinais eléctricos e químicos entre células. Os estudos mais recentes, pelo mundo inteiro, confirmam os mesmos resultados. Sintomas referisdos por utentes de telemóveis incluem fadiga, voz entaramelada, perda de memória, e dores de cabeça. As ondas rádio transmitidas por telemóveis são-no nas piores frequências possíveis para a saúde do cérebro, e a área do cérebro mais sensível a radiações espúrias é precisamente a região junto aos ouvidos. Nos anos 1970 foi descoberto que a exposição a microondas causa dores de cabeça se tiver aproximadamente as mesmas frequências, modulações e incidências de energia que hoje todos os modelos de telemóvel emitem.

19. A exposição do hemisfério direito do cérebro a um campo electromagnético de rádio-frequências durante 35 minutos causa um aumento da pressão sanguínea entre 5 e 10 mm Hg, provavelmente devido a uma mais pronunciada vasoconstrição. De acordo com uma pesquisa militar britânica; os telemóveis podem causar confusão súbita e perda de memória-de-curto-termo; as pulsações dos telemóveis dificultam a circulação sanguínea e podem prejudicar temporariamente as regiões do cérebro que controlam a memória e a aprendizagem; as pessoas que usem frequentemente um telemóvel apresentam um baixo nível de melatonina, uma hormona que previne cancros.

20. Se você necessita mesmo de um telemóvel, trate-o como uma pistola carregada. Se possível, mantenha-o desligado, e não o aproxime dos ovários, testículos, coração e cérebro. Compre auscultadores e protecções para a antena. Limite as chamadas a um máximo de 10 minutos por mês. Nunca ligue ou desligue um telemóvel junto do seu corpo nem de crianças; as crianças absorvem 3 vezes mais radiação que os adultos. Você nunca pensaria em colocar a sua cabeça dentro de um forno microondas ligado, mas não hesita em encostar um telemóvel a ela.

21. Os perigos aqui apresentados também se reportam a telefones fixos sem fios, computadores, e qualquer outro aparelho electrónico. Diversos estudos mostram que o risco de se contraírem tumores cerebrais aumenta para utentes de telemóveis em cerca de 2,5 vezes; e que a exposição a rádio-frequências danifica o ADN e a sua capacidade de auto-reparação, e também causa aberrações cromossomáticas. Quando se fala ao telemóvel, a nossa voz é transmitida à torre mais próxima por rádio-frequências entre 800 MHz e 1.990 MHz, que são frequências da classe das microondas. As rádio-frequências de baixa intensidade e não-térmicas também provocam vários efeitos nocivos no funcionamento das membranas celulares, no metabolismo celular, comunicações celulares, e aumento de mortes celulares.

22. As crianças são mais vulneráveis devido ao seu sistema nervoso central se encontrar em desenvolvimento, e por terem tecidos mais tenros, que absorvem 3 vezes mais radiação. A maior absorção dos microondas emitidos por telemóveis dá-se por objectos do tamanho da cabeça de crianças, a chamada ressonância da cabeça, e em consequência o crânio menos espesso de uma criança, a penetração da radiação é maior. Os padrões de ondas cerebrais de crianças são bastante instáveis, o que pode afectar o seu estado de espírito (alegria, tristeza) e a sua capacidade para aprender na sala de aula se porventura tiverem usado um telemóvel durante o recreio, criando falta de concentração, perda de memória, incapacidade para aprender, e comportamento agressivo. O seu sistema nervoso em desenvolvimento e a sua actividade cerebral são mais vulneráveis à agressão das pulsações de microondas de um telemóvel, porque a repetição de pulsações a 8,34 Hz e 2 Hz, que caracterizam o sinal de um telefone com transmissão descontínua (DTX), se encontra na região das ondas cerebrais alfa e beta, respectivamente.

23. O facto de as actividades cerebrais alfa e beta se alterarem constantemente até aos 12 anos de idade, quando as ondas delta desaparecem e o ritmo alfa se estabiliza, significa que têm de ser ambas antecipadas para serem particularmente vulneráveis à interferência das pulsações. A maior actividade mitótica, de divisão celular, nas crianças fá-las mais susceptíveis a danos genéticos. O seu sistema imunitário também é mais afectado, por a criança estar em desenvolvimento. Foi descoberto que uma chamada durando apenas 2 minutos pode alterar o normal funcionamento eléctrico do cérebro de uma criança durante mais de uma hora.

24. Recentemente, as maiores companhias mundiais de seguros, incluindo as que aceitam maiores riscos, têm começado a recusar cobrir fabricantes de telemóveis no caso de estes serem processados devido aos riscos para a saúde humana, porque são enormes. A indústria dos telemóveis, por seu lado, desde o seu início nos anos 1970 até hoje, tem-se recusado terminantemente a reconhecer os riscos que os telemóveis colocam. Uma alternativa barata à poluição electromagnética mortífera é a utilização maciça de fibra óptica.

25. Qualquer campo electromagnético artificial e prejudicial à saúde, independentemente das suas frequências, produz os mesmos efeitos. Alguns deles são:
  • Aumento da quantidade de células cancerígenas;
  • Aumento de incidência de certos cancros;
  • Malformações embrionárias;
  • Alterações neuroquímicas, resultando em comportamentos anormais como o suicídio;
  • Alterações de ciclos biológicos;
  • Indução de stress em animais expostos e, se prolongado, declínio da eficiência do sistema imunitário;
  • Diminuição da capacidade de aprendizagem.